No Necesitamos Banderas (tradução)

Original


Los Prisioneros

Compositor: Jorge Gonzalez

Com a autoridade que nos dá um bom julgamento
E o pleno uso da nossa razão
Declaramos quebrar oficialmente
Os laços que poderiam-nos atar alguma vez
A uma instituição ou forma de representação
Que declare-nos parte do seu todo

Com toda honestidade e com a cabeça fria
Repudiamos qualquer padrão
E todas as insígnias nos dão a indiferença
Repudiamos qualquer padrão
Se chame nacionalidade, se chame religião
Nós não queremos representatividade

Não precisamos de bandeiras
Não reconhecemos fronteiras
Não aceitaremos filiações
Não ouviremos mais sermões

É fácil de se preocupar e deixar que os outros falem
E dizer: Eles sabem mais do que eu
Usar uma insígnia, marchar atrás de um líder
E vamos brandir como uma razão
Não vamos esperar a ideia que nunca gostamos
Eles não estão fazendo o que foi acordado no início

Não precisamos de bandeiras
Não reconhecemos fronteiras
Não aceitaremos filiações
Não ouviremos mais sermões

Não precisamos de bandeiras
Não reconhecemos fronteiras
Não aceitaremos filiações
Não ouviremos mais sermões

Não vou pra guerra contra o argentino
Ele é meu vizinho e é meu amigo
Não vou pra guerra contra o peruano
Ele é meu vizinho e também meu irmão
Não vou pra guerra contra o boliviano
Não sou capaz de matar uma mosca
Não vou pra guerra contra o Iraque
Não tenho interesse em roubar

Não vou pra guerra, senhor general
Se é tão covarde com as mãos limpas, vá lutar
Não mande os soldados assassinar à longa distância
Como em Dermatal

Não vou pra guerra, não vou pra guerra, nunca mais
Tenho vergonha da pacificação da Araucanía
E o barco militar, tenho vergonha da guerra do Pacífico
E o golpe militar, tenho vergonha do Vietnã e até da Segunda Guerra Mundial

Uma bandeira é linda quando a seleção joga
Quando a desenhamos no quadro quando somos crianças
Quando Marcelo Híbano Pizarro faz um gol, sim

Mas não quando é pra ir matar
Aí não é linda, tem que ir odiar
Quando queimamos as casas dos estrangeiros da América do Sul
Quando rimos da tristeza do pobre irmão argentino
Quando falamos com prepotência sobre o peruano
Mas abrimos as pernas para o norte-americano

Não precisamos de bandeiras
Não reconhece, não

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